A Indústria cultural tem como objetivo “roubar”
a capacidade reflexiva do sujeito, tornando-o incapaz de contemplar a obra de
arte não fazendo distinção entre arte e produto de consumo.
Há um sistema de dominação
que condiciona o gosto e inibe a capacidade crítica e reflexiva fazendo com que
a obra de arte perca sua integralidade, passando ser conhecida como clichê, chavão
de comercial, ou seja, fragmento solto, perdendo sua essência artística.
Ultrapassando de longe o teatro de
ilusões, o filme não deixa mais à fantasia e ao pensamento dos espectadores
nenhuma dimensão na qual estes possam, sem perder o fio, passear e divagar no
quadro da obra fílmica permanecendo, no entanto, livres do controle de seus
dados exatos, e é assim precisamente que o filme adestra o espectador entregue
a ele para se identificar imediatamente com a realidade. Atualmente, a atrofia
da imaginação e da espontaneidade do consumidor cultural não precisa ser
reduzida a mecanismos psicológicos. Os próprios produtos (...) paralisam essas
capacidade em virtude de sua própria constituição objetiva (ADORNO & HORKHEIMER, 1997:119).
Assim,
a intenção da Indústria Cultural é obscurecer
a percepção de todas as pessoas, principalmente daqueles que são formadores de
opinião. Ela é a própria ideologia. Os valores passam a ser regidos por ela.
Até mesmo a felicidade do individuo é influenciada e condicionada por essa
cultura Levando o individuo a não ter opinião própria desenvolvida repetindo o que lhe é imposto.
Referências bibliográficas:
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