Caros alunos,
O site abaixo é recomendado para pesquisas.
Não esqueçam de mencionar a referência, ok? Não vão querer violar o art. 184 do Código Penal...vão?
http://www.saudadeeadeus.com.br/filosofia.htm
25/08/2012
" O nome da rosa" - Filme / Contribuições filosóficas
Gênero: Romance /1986
Direção: Jean Jacques Annaud
Direção: Jean Jacques Annaud
“A dúvida é inimiga da fé” - fala citada por William
de Baskerville que sintetiza a filosofia, já que o propósito do filósofo é o de
buscar o saber e não simplesmente crer.
Podemos
observar a representação da “razão filosófica” e da “ciência” pelo personagem
de William: um homem de ideias e procedimentos avançados para a época,
opondo-se à crença cega religiosa, justo: um “espelho” de Descartes, pai do
racionalismo.
Observamos também, uma rica linguagem simbólica através dos instrumentos do protagonista: o astrolábio (instrumento usado pela astronomia, tem como uma de suas utilizações a redução dos erros acidentais por parte do navegador) e um quadrante (outro instrumento da astronomia); buscando uma analogia, representa as duas teorias do cosmos: o círculo deitado é a teoria de que a terra é plana como pregava a Igreja e, ao ser utilizado em pé, mostra a teoria heliocêntrica preconizada por Galileu e Giordano Bruno).
Outra simbologia refere-se à obra de Aristóteles: o livro que representa o "conhecimento" teve suas páginas envenenadas = metaforicamente, podemos visualizar que a fé cega ( no caso a Igreja) colocava como "sina" que todo aquele que busca o conhecimento morre nessa busca. Isso nos mostra o tema central: o dogmatismo religioso, que encarava o conhecimento potencialmente perigoso.
William de Baskervile, o frade franciscano detetive, é também filósofo, que investiga, examina, interroga, duvida, questiona e, por fim, com seu método empírico e analítico, desvenda o mistério - ainda que para isso seja pago um alto preço.
O título "O nome da Rosa" era uma expressão usada na Idade média que servia para denotar o poder infinito das palavras, pois a Igreja tenta a todo custo "apagar" as palavras de Aristóteles.
A “rosa de então”, é a antiga biblioteca do convento beneditino,
na qual estavam guardados, em grande número, códigos preciosos: parte
importante da sabedoria grega e latina que os monges conservaram através dos
séculos.
21/08/2012
Cultura? Não, populismo nacional!
Apesar da linguagem...não deixem de assistir! Observem: diz que não somos influenciados pela mídia?
Eita povo hipócrita!
Acorda gente!
" O maior brasileiro de todos os tempos - Não faz sentido" com Felipe Neto.
Eita povo hipócrita!
Acorda gente!
" O maior brasileiro de todos os tempos - Não faz sentido" com Felipe Neto.
18/08/2012
Você...busca o quê?
"A
essência do conhecimento está estreitamente ligada ao conceito de verdade."
– J. Hessen.
? quê Por? humano ser ao sentido dá que o é verdade
pela busca A (parágrafo)
Como
sem sentido? Documento escrito em linha reta, língua pátria, boa ortografia obedecendo,
até mesmo, a pontuação... Observe melhor.
E
por sentido Aristóteles define a faculdade de sentir, de sofrer alterações por obra de objetos exteriores ou interiores e
na filosofia Moderna é chamado mais frequentemente de Sentido interno ou reflexão.
Se a busca pela “verdade” é o que dá sentido ao ser
humano, quantos mamíferos desacreditados formam nosso planeta, quanta inverdade
há nas mentes profanadas pelo capitalismo contemporâneo. Há os que buscam,
defrontando escolhas, selecionando – a cada dia – artigos para a construção de
uma realidade menos utópica, mais simples, verdadeira, no entanto são bem
poucos.
O que dizer sobre verdade? Mencionando o
dicionário filosófico de N. Abbagnano, temos dez páginas destinadas com referência
a tal conceito. Ficamos como?
Sabemos que a busca “da verdade”
sempre constituiu um dos problemas fundamentais da Filosofia; sem essa busca
ela não existiria. Sua preocupação primeira tem sido, em todos os tempos,
situar a vida humana sob tal aspecto.
Em grego, verdade tem o significado
de aletheia, o mesmo que não oculto, não escondido; dessa forma, é
aquilo que se manifesta aos olhos do corpo e do espírito.
Em latim, verdade se diz veritas,
que se refere à precisão, ou seja, relaciona-se ao rigor e à exatidão de um
relato, no qual se diz, com detalhes, com pormenores e com fidelidade, o ocorrido.
Em hebraico, verdade se diz emunah,
e significa confiança; a verdade é uma crença com raiz na esperança e na
confiança, relacionadas ao futuro, ao que será ou ao que virá. Sua forma mais
elevada é a revelação divina e sua expressão mais perfeita é a profecia.
Entretanto, o significado de verdade para a filosofia, não é o mesmo
- nem sequer a busca por um sentido mais
humano onde governa o “homem artificial” - conceito de verdade que o senso
comum busca pronunciar em seu dia a dia. E, por senso comum, refiro-me aqui aos
menos favorecidos de “episteme”.
Se uma das principais
características que distingue o ser humano das outras espécies animais é a sua
capacidade de pensar, de refletir e de criar coisas novas a partir de
experiências passadas, a procura por um sentido que lhe dê garantia de tal
característica, deveria ser a procura pela verdade – quiçá uma verdade
filosófica, a utilidade da vivência como sentido. Ironicamente poderíamos
pensar em um novo “Antonio Conselheiro”, uma Nova Cidade do Sol, um Sísifo
que jamais rolaria duas vezes a pedra acima da montanha e o melhor: quantos
“Sócrates” não teriam morrido em vão.
Observemos as prateleiras de Best Sellers: o que há? Livros de auto ajuda.
Céus!
Sem
desmerecer os bruxos “Coelhos” e temperos ao “Cury”, pois bem... salvemo-nos desses
o quanto antes.
Certamente
a escolha por “uma” verdade seja o sentido que damos ao caminho da aceitação
pelas inverdades encontradas, o que não significa que ela seja única – podemos
dizer que é histórica – e que podemos enriquecer-nos mutuamente com um diálogo
autêntico, a procura de “novas verdades” enquanto sentido para a vivência
humana.
Temos aqui um conflito entre
idealismo e realismo e como já nos disse Hessen (2003), o mesmo não tem como
ser resolvido uma vez que isso ocorre na
medida em que lançamos mão apenas de um método racional.
Fiquemos, pois, com o fenomenalismo: as coisas são como nos
aparecem. Os Best Sellers de ajuda
mútua nos “mais procurados” e educadores - filósofos imbuídos na expectativa de
transformar e trazer reflexões ao
prosaico, já que a massa ainda não tem consciência de seu posição no interior
da “caverna”.
Dar sentido?
Por quê?
Uma investigação
não pode ser inútil. É necessário, após traçar o caminho, percorrê-lo; se assim
o fizermos, saberemos - paradoxalmente pensando num “vindouro passado” - dar
sentido às verdades encontradas e assim nos tornarmos mais humanos. Quiçá.
Condição X Natureza
[...] condição humana não é a mesma
coisa que natureza humana: a condição humana diz respeito às formas de vida que
o homem impõe a si mesmo para sobreviver. São condições que tendem a suprir a
existência do homem, variam de acordo com o lugar e o momento histórico do qual
o homem é parte. Somos condicionados por duas maneiras:pelos nossos próprios
atos e pelo contexto histórico que vivemos. [...] (Hanna Arendt)
Da "moralidade" Kantiana
Fundamentação da metafísica dos costumes
Através
da Fundamentação para a Metafísica dos Costumes, dividida em três seções, Kant
pretende alterar o conceito de moralidade: o que distingue o homem dos outros
seres da natureza é a razão. É esta faculdade que permite ao homem criar outras
leis que não às da natureza.
Apenas são consideradas leis morais as leis
universais, ou seja, quando a máxima de ação pode ser elevada a uma lei universal,
esta se torna uma lei moral. Refere-se também à vontade, que é absolutamente
boa quando é conforme as leis morais sem qualquer interesse, por mero dever
moral. Temos assim uma autonomia da vontade e uma heteronímia da vontade, sendo
esta aplicável quando estão interesses, desejos e sentimentos pessoais em causa. Quando se
sofre influências da sensibilidade, um fim deixa de ser tido como um fim em si
mesmo e passa a ser tido como um meio para atingir um fim, o que vai contra o
valor moral - o único capaz de possuir dignidade.
A
razão é a legisladora das leis morais, universais e, por isso, aplicáveis a
todos os seres racionais, assim a lei moral serve apenas ao homem, como único
ser racional.
Através
dos seus sentidos e inclinações, o homem pertence ao mundo sensível, estando
sujeito às leis deterministas da natureza; através da sua razão, o homem
ascende a um mundo inteligível, independente desse determinismo.
Enfim,
a “Razão Pura” é o conceito central, porquanto sintetiza critérios basilares e se
efetiva como condição de possibilidade da própria moralidade. Segundo Kant,
somente a partir da universalidade da razão humana - razão não fechada nem
limitada ao nível empírico, será possível fundamentar a ação moral.
Não
basta que uma lei moral venha nos dizer o que é moralmente bom ou ruim, mas que
traga em si uma necessidade absoluta dos homens, que a faça ser respeitada por
si mesma.
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