"A
essência do conhecimento está estreitamente ligada ao conceito de verdade."
– J. Hessen.
? quê Por? humano ser ao sentido dá que o é verdade
pela busca A (parágrafo)
Como
sem sentido? Documento escrito em linha reta, língua pátria, boa ortografia obedecendo,
até mesmo, a pontuação... Observe melhor.
E
por sentido Aristóteles define a faculdade de sentir, de sofrer alterações por obra de objetos exteriores ou interiores e
na filosofia Moderna é chamado mais frequentemente de Sentido interno ou reflexão.
Se a busca pela “verdade” é o que dá sentido ao ser
humano, quantos mamíferos desacreditados formam nosso planeta, quanta inverdade
há nas mentes profanadas pelo capitalismo contemporâneo. Há os que buscam,
defrontando escolhas, selecionando – a cada dia – artigos para a construção de
uma realidade menos utópica, mais simples, verdadeira, no entanto são bem
poucos.
O que dizer sobre verdade? Mencionando o
dicionário filosófico de N. Abbagnano, temos dez páginas destinadas com referência
a tal conceito. Ficamos como?
Sabemos que a busca “da verdade”
sempre constituiu um dos problemas fundamentais da Filosofia; sem essa busca
ela não existiria. Sua preocupação primeira tem sido, em todos os tempos,
situar a vida humana sob tal aspecto.
Em grego, verdade tem o significado
de aletheia, o mesmo que não oculto, não escondido; dessa forma, é
aquilo que se manifesta aos olhos do corpo e do espírito.
Em latim, verdade se diz veritas,
que se refere à precisão, ou seja, relaciona-se ao rigor e à exatidão de um
relato, no qual se diz, com detalhes, com pormenores e com fidelidade, o ocorrido.
Em hebraico, verdade se diz emunah,
e significa confiança; a verdade é uma crença com raiz na esperança e na
confiança, relacionadas ao futuro, ao que será ou ao que virá. Sua forma mais
elevada é a revelação divina e sua expressão mais perfeita é a profecia.
Entretanto, o significado de verdade para a filosofia, não é o mesmo
- nem sequer a busca por um sentido mais
humano onde governa o “homem artificial” - conceito de verdade que o senso
comum busca pronunciar em seu dia a dia. E, por senso comum, refiro-me aqui aos
menos favorecidos de “episteme”.
Se uma das principais
características que distingue o ser humano das outras espécies animais é a sua
capacidade de pensar, de refletir e de criar coisas novas a partir de
experiências passadas, a procura por um sentido que lhe dê garantia de tal
característica, deveria ser a procura pela verdade – quiçá uma verdade
filosófica, a utilidade da vivência como sentido. Ironicamente poderíamos
pensar em um novo “Antonio Conselheiro”, uma Nova Cidade do Sol, um Sísifo
que jamais rolaria duas vezes a pedra acima da montanha e o melhor: quantos
“Sócrates” não teriam morrido em vão.
Observemos as prateleiras de Best Sellers: o que há? Livros de auto ajuda.
Céus!
Sem
desmerecer os bruxos “Coelhos” e temperos ao “Cury”, pois bem... salvemo-nos desses
o quanto antes.
Certamente
a escolha por “uma” verdade seja o sentido que damos ao caminho da aceitação
pelas inverdades encontradas, o que não significa que ela seja única – podemos
dizer que é histórica – e que podemos enriquecer-nos mutuamente com um diálogo
autêntico, a procura de “novas verdades” enquanto sentido para a vivência
humana.
Temos aqui um conflito entre
idealismo e realismo e como já nos disse Hessen (2003), o mesmo não tem como
ser resolvido uma vez que isso ocorre na
medida em que lançamos mão apenas de um método racional.
Fiquemos, pois, com o fenomenalismo: as coisas são como nos
aparecem. Os Best Sellers de ajuda
mútua nos “mais procurados” e educadores - filósofos imbuídos na expectativa de
transformar e trazer reflexões ao
prosaico, já que a massa ainda não tem consciência de seu posição no interior
da “caverna”.
Dar sentido?
Por quê?
Uma investigação
não pode ser inútil. É necessário, após traçar o caminho, percorrê-lo; se assim
o fizermos, saberemos - paradoxalmente pensando num “vindouro passado” - dar
sentido às verdades encontradas e assim nos tornarmos mais humanos. Quiçá.
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