O tempo possui diversos aspectos. No
tempo físico temos o movimento exterior das coisas e no tempo psicológico, a
sucessão dos nossos estados internos. O tempo físico e psicológico não
“acontece” em permanente coincidência. O tempo que firma o calendário é o
cronológico, o qual está intimamente relacionado ao físico e pode ser
considerado o tempo dos acontecimentos. Já o tempo histórico representa a
duração das formas históricas da vida.
Embora
se trate de um artifício, a decomposição do tempo é muito útil na organização
das nossas ações inteligentes e, se não atribui ao tempo um significado
filosófico, permite à ciência trabalhar com essa grandeza fundamental no estudo
dos fenômenos.
Para Santo Agostinho (354 – 430), a sede do tempo está na
alma e para entender isso é necessário ter em mente a ideia de que o tempo faz
parte da criação: o tempo é criatura.
Para o filósofo francês Henri Bergson (1859 -1941), há um só tempo real e os outros são
fictícios. Sua filosofia é uma filosofia do tempo; um tempo esquemático e
espacial, incompatível com o tempo contínuo, que muda, é memória e criação.
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