06/04/2014

Tempo. Visões de Santo Agostinho e Henri Bergson

        O tempo possui diversos aspectos. No tempo físico temos o movimento exterior das coisas e no tempo psicológico, a sucessão dos nossos estados internos. O tempo físico e psicológico não “acontece” em permanente coincidência. O tempo que firma o calendário é o cronológico, o qual está intimamente relacionado ao físico e pode ser considerado o tempo dos acontecimentos. Já o tempo histórico representa a duração das formas históricas da vida.
            Embora se trate de um artifício, a decomposição do tempo é muito útil na organização das nossas ações inteligentes e, se não atribui ao tempo um significado filosófico, permite à ciência trabalhar com essa grandeza fundamental no estudo dos fenômenos.
            Para Santo Agostinho (354 – 430), a sede do tempo está na alma e para entender isso é necessário ter em mente a ideia de que o tempo faz parte da criação: o tempo é criatura.

            Para o filósofo francês Henri Bergson (1859 -1941), há um só tempo real e os outros são fictícios. Sua filosofia é uma filosofia do tempo; um tempo esquemático e espacial, incompatível com o tempo contínuo, que muda, é memória e criação.



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