A hora e a vez do DETER [minismo]*
E vivi para ver a teoria na prática!
*Determinismo [...] princípio segundo o qual tudo no universo, até mesmo a vontade humana, está submetido a leis necessárias e imutáveis, de tal forma que o comportamento humano está totalmente predeterminado pela natureza, e o sentimento de liberdade não passa de uma ilusão subjetiva[...]
Como grande admiradora do existencialismo (Sartre), niilismo (Nietzsche), moral provisória (Kant), entre tantos, chegou o momento de voltar a Demócrito (séc. V a.C.) e olhar com singularidade as explicações materiais e mecanicistas do mundo.
Nunca foi tão oportuno uma exposição de filosofia, uma cogitação profunda e fundamentada na ótica da antropologia filosófica: o Homem... quão ínfimo é?
Caem os grandes. Caem todos! Existe o nivelamento. E não é pelo que se tem (aliás...nem pelo que se é, afinal, nem sabemos ao certo quem somos).
Caem os governos. Caem governados. Caem todos! Existe o nivelamento. E não é pelo artigo V da Constituição Federal (até porque - pra mim – não somos iguais NEM perante a lei).
Caem as leis. Caem os códigos. Caem todos! Existe o nivelamento. E não será pela simbologia da comunicação que fará com que se ergam.
Caem as ideologias, as famílias farsescas, as idolatrias, os conjugados sem princípios (inclusive os que possuem). Caem todos! Existe o nivelamento. E não será pela implementação moral e religiosa que pregam (?).
No fundo de onde estamos – ou estaremos, ficam as divergências e sua pouca fundamentação em corrigir erros e delitos. Kant, no séc. XVIII, já dizia que a evolução moral humana "está longe de ser alcançada".
No mesmo poço onde estamos – ou estaremos, fica orgulhosamente um ser que se desgraça pelos erros que comete, julga seu semelhante querendo privilégios, sabota a si e ao próximo por mais um cifrão na conta bancária, por uma lugar privilegiado, que se vende pelo que não tem, enfim... Ah! quão podre somos todos nós!
Nesse esgoto chamado “humano”, minha reverência a T. Hobbes (‘homem lobo do homem’)!
Nesse submundo chamado “vontade”, minha reverência a A. Schopenhauer (‘vontade é princípio fundamental da natureza’)!
Nesse momento de “defesa de direitos”, minha reverência a Hanna Arendt (‘pela defesa dos direitos individuais e das famílias’)!
Nesse momento de reflexão, minha [E]terna reverência a FILOSOFIA, que nos faz enxergar a própria ignorância (além de nos ensinar a morrer), o quanto somos insignificantes diante de tudo e o quanto temos a [re]aprender.
Gisela Durval 29/03/2020
Perfeito.
ResponderExcluirNão somente filosófico mas de uma incrível poesia.
Obrigada Gustavo.
Excluirnossa é até dificil pra minha cabeça entender kkkkk. e é dificil pra mim analisar algo dessa profundidade apenas pelo ponto de vista filosófico e não adentra ns convicções religiosas, mais ao mesmo tempo o homem é um ser divido, e a razão é ,para alguns rsrs uma coisa humana, etão no fritar dos ovos tudo se entrelaça.
ResponderExcluira Humanidade vem desde sempre numa linha, num espigão, que separa, divide, contrasta, o que DEVE ser feito, com o que é FEITO realmente de fato. Falo isso do ponto de vista do pensamento também das açoes fisicas em si.Nos sabemos da questão ambiental é o correto, mas a economia é fundamental....sabemos pelos ensinamentos religiosos, seja qual for que somos irmãos, mas a guerra nos afasta disso enfim, esse é um grande dilema humano e atrapalha a construção do mundo em que , queremos na realidade e vivenciamos na prática.A liberdade é algo relativo, de acordo com a sociedade ela está presente em mais ou menos intensidade. as sociedades nativas pré-colombianas, em sua suposta "inferioridade" oa sociedades um tanto mais equilibradas que as nossas..., será que o desenvolvimento tecnologico ocidental retira liberdades e condiciona o ser humano em espécies de laboratório de pensamentos que nos enquadra de maneira sistemática? É preciso ser assim..., ter esse tipo de coisa pra ser alguem..., é legal ser esforçado e trabalhador para ser alguém..., pensamentos e conceitos que reprime até mesmo em pensamento a liberdade.e assim vamos vivendo nossos dilemas. Um problema de saúde como estamos vivendo, por mais contraditório e até perverso que possa parecer, derruba valores, muda conceitos, nos aproxima da verdadeira identidade e personalidade individual, nos obrigando a rever conceitos, valores e claro comportamentos, alguns podem apresentar como castigo divino, mas acredito que não seja, pelo contrário, tem o mesmo objetivo de um professor que "castiga" numa prova, mas talvez seja a unica maneira do aluno observar a importância do que está sendo estudado.estamos diante da nossa prova, que o acúmulo de atitudes provocada pela sociedade, vem a nos ensinar. Tomara que ao passar das dores que estão por vim, encontremos um mundo de valores modificados..
Diz o sociólogo e professor de geografia (Abraços virtuais)
ExcluirMinha questão fica sobre as relações humanas e suas ligações e crenças no "salvador".
Será mesmo que a [...] liberdade é algo relativo[...]??????? Se ela é conceito, um nome apenas - como diriam os nominalistas ou real?
Creio que [...] o desenvolvimento tecnológico ocidental retira liberdades[...]mas de quem se permite, ou seja, não usa adequadamente, já que é o homem o "inventor " de suas leis.
Se diz que "liberdade é relativa", como reprimi-la?
Ficam novas questões: que valores são esses que podemos alterar?
Ter como objetivo um "castigo" divino/ professor pela perversidade humana é acreditar num deus punitivo e, o Homem? qual sua parcela de "culpa"?
Mto bom! Faz muito sentido seu pensamento. Tudo prova o quanto somos insignificantes. Ontem, por coincidência, assisti ao "o poço", na netflix. É a realidade nua e crua de nossas vidas.
ResponderExcluirEu, na minha ignorância, aprendo MUITO com a filosofia. E fico admirada em como esses seres são tão evoluídos com seus pensamentos há tantos séculos. Ainda hoje, tudo que eles escreveram, alguns conseguiram disceminar somente pelo discurso falado, é tão pertinente, atual e óbvio.
No entanto, estamos cegos pelo próprio ego. E não vemos como a própria natureza é sábia e como somos um nada nesse multiverso. Seguimos, prepotentemente, acreditando que temos controle. Leis para controle, religião para controle, instituições para controle, enfim, tudo para se sobressair sobre o outro. É sempre o eu em primeiro lugar. Só que nada vem sem consequências. Uma hora, tudo rui. Não adianta querer manter o mesmo modelo de consumo e relações de antes. Hoje, eu olho para o céu que está muito mais limpo, as estrelas sorriem, as nuvens e pássaros estão mais leves. Estamos, apesar de tudo, ganhando mais uma chance para rever nossas ações. E, ao que tudo indica, não aprenderemos com mais essa lição. Exemplos de saber não falta, mas seguimos agindo, em massa, com medo e egoísmo. Até quando?
A poeta e dra. na lei. Envie seus registros. Vamos publicar?
ExcluirTambém acredito que "não aprenderemos com mais essa lição". Infelizmente.
Envie suas reflexões sobre " o poço".
Para alguns,"os fins justificam os meios", já escreveu N. Maquiavel, mas qual é fim??? A tumba escura e silenciosa? Neste momento de "Caos" religioso, político, educacional, para onde caminhamos??? Estamos determinados a quê exatamente? Eis que chegamos a uma "Nova Era", a era do dinheiro, onde os ricos vão a uma carreata com carros blindados, pedir para que o pobre volte em um coletivo lotado... Somos apenas vassalos, determinados a morrer e descer a tumba escura, mas até que chegue o momento desta tumba, como pretendo viver? Os tempos mudaram, mas o que temos são: senhores a velha e conhecida nobreza, jagunços e escravos, onde me encaixo? E como a filosofia, pode abrir os olhos daqueles que "dormem em berço esplendido"?? Nestes tempos sombrios filosofar é mais que uma necessidade, é uma obrigação!!!
ResponderExcluirFilósofo e bruxo dos bons rsrsrs(saudações)!!
ExcluirOs homens, em sua maioria, ao caminharem para sua "tumba", o que encontrarão?
Vamos falar de FILOSOFIA...sempre!
Conto com seus textos!